segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Eu já dei risadas até a barriga doer.

Já nadei até perder o fôlego
Já chorei até dormir e acordei com o rosto desfigurado.

Já fiz cosquinhas nos meus amigos só para eles pararem de chorar.

Já me queimei brincando de vela

Já quis ser astronauta, dentista, mágico, médico, trapezista

Já me escondi atrás as cortinas e esqueci o pé do lado de fora.

Já passei trote pelo telefone

Já tomei banho de chuva, e acabei me resfriando.

Já fiz confissões num quarto escuro antes de dormir para meu melhor amigo.

Já confundir sentimentos.

Já chorei ouvindo música no ônibus

Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobrir que essas são as mais difíceis de se esquecer

Já subi em árvores para roubar frutas.

Já cai da escada de bundaEternas, já escrevi no muro da escola

Já chorei sentada no chão do banheiro

Já sai para caminhar sem rumo, sem nada na cabeça ouvindo estrelas.

Já corri para não deixar alguém chorando

Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentido falta de uma só.

Já vi pôr-do-sol cor de rosa e alaranjado.
Já senti medo do escuro, tremi de nervoso...


Já quase morrir de amar, mas renasci novamente para ver o sorriso de alguém especial!Já apostei correr descalço na rua, já gritei de alegria.

Já roubei rosas num enorme jardim

Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um “para sempre” pela metade

Já deitei na grama de madrugada e vi a lua virar sol.

Já chorei por ver amigos partindo, mas descobrir que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão...


Já amei e não fui amado.


Foram tantas as coisas feitas fotografadas pela lente da emoção, guardados num baú, chamado coração...

O valor das coisas não está no tempo que elas daram, mas na intensidade em que acontecem.

Por isso existem momentos inesquecíveis.

Coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis!!!

Fernando Pessoa

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